O novo paraíso da Beira Baixa nasceu há 100 anos e agora tem uma piscina infinita
O novo paraíso da Beira Baixa nasceu há 100 anos e agora tem uma piscina infinita
A Casa do Cedro fica na aldeia de Medelim, em Idanha-a-Nova. Um refúgio na Beira Baixa cheio de charme e história.
Fonte: NIT
A Casa do Cedro fica na aldeia de Medelim, em Idanha-a-Nova. Um refúgio na Beira Baixa cheio de charme e história.
Apresenta-se como uma casa com história, com razões para isso: situada na aldeia de Medelim, em Idanha-a-Nova, está nas mãos da mesma família desde os primeiros anos do século XX, após ter sido comprada aos Pinto Castelo Branco pelos trisavós de João Lopes-Cardoso. Começou por ser uma casa de apoio agrícola e, depois, transformou-se num local de férias e de convívio entre parentes e amigos. Quando a propriedade chegou à atual geração, mudou de nome para a Casa do Cedro — em homenagem a uma destas árvores centenárias que se encontra no terreno — e começou a receber hóspedes dos quatro cantos do mundo.
João Lopes-Cardoso tem 53 anos, vive no Porto e recorda-se bem dos dias que passava com os irmãos e os primos a brincar em torno daquele cedro, que sempre foi muito mais do que uma simples árvore. “Chegou a servir de barco e de nave especial. É quase omnipresente na paisagem”, começa por contar à NiT o gestor e empresário. Quando a propriedade onde criou tantas memórias de infância lhe “caiu no colo”, por via da herança dos pais, não sabia se havia de a considerar um problema ou uma oportunidade. Afinal, fica a 300 quilómetros tanto do Porto como de Lisboa e precisava ter características únicas para levar os turistas a deslocarem-se até tão longe.
“Como valorizo muito as nossas raízes, decidimos olhar para isto como uma oportunidade e requalificá-la para ter as comodidades dos tempos modernos”, sublinha. Com a mulher, Isabel, decidiram avançar com as obras que levaram a uma transformação profunda do interior e do exterior, mas sem deixar que a casa perdesse a sua personalidade. Porém, foram acrescentadas mais-valias — como o pavimento aquecido no inverno — que podem fazer toda a diferença numa estadia.
“É engraçado ouvirmos os testemunhos de quem conhecia a casa antes. Agora está mais confortável e muito diferente, mas tudo o que tinha antigamente continua lá, mantivemos a traça original”, realça. A Casa do Cedro, começou a receber hóspedes em março, mas mantém uma área reservada, com todas as fotografias da família. “Quisemos abrir ao turismo, mas não queremos deixar de sentir que é a nossa casa”, explica o responsável.
Se, antes, o edifício tinha apenas duas ou três casa de banho, agora tem 13 — uma em um dos 10 quartos e três de apoio. O maior destes alojamentos tem 32 metros quadrados de área. No interior existem ainda duas salas equipadas com televisão, uma biblioteca, uma sala de jogos com bilhar e dardos, e uma varanda de pedra.
Contudo, o grande destaque da propriedade encontra-se no terreno com cerca de um hectare: uma piscina infinita, rodeada de espreguiçadeiras e chapéus de sol. “Foi um dos acrescentos que fizemos, até porque achámos fundamental para uma casa de férias”, revela João. Os hóspedes podem também explorar o enorme jardim e apreciar a vista panorâmica no famoso cerco centenário.
Brevemente, os proprietários também vão disponibilizar bicicletas elétricas, equipamentos de ginástica (como trampolim, pesos e tapetes), e venda de produtos da região. As reservas estão disponíveis online e os valores rondam os 100€ e os 150€ por noite.
A seguir, carregue na galeria para conhecer melhor o novo paraíso do interior do País.
Sara Lopes | NIT